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RESENHA CRÍTICA "BUSCA IMPLACÁVEL"   
por Vinicius Vieira - vvinicius@hotmail.com 
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BUSCA IMPLACÁVEL - (Foto Divulgação)

 

CRÍTICA - BUSCA IMPLACÁVEL: Após ter aparecido para o mundo com o esquisitão “Subway” e virado hype com seu “Nikita”, Luc Besson entrou com tudo na porta de Hollywood com o sensacional “O Profissional”, depois disso, já com uma certa fama e prestígio, tomou o caminho que todo cineasta... não deveria tomar: voltou a sua carreira a escrever, produzir, dirigir e sei lá o que mais possa fazer, no maior número de filmes de ação sem cérebro, até seu nome virar sinônimo de algum ruim. Palmas para o senhor Luc Besson.
É por isso que o trailer de “Perseguição Implacável” me causou espanto, com o roteiro do cineasta, o filme estrelado por Liam Neeson parecia ter um cara de acerto, de um thriller nervoso, violento e dramático. Talvez o retorno de Luc Beeson? Com meia hora de filme essa pergunta já tinha sido respondida, e ainda não era dessa vez.
Olhando friamente, “Perseguição Implacável” é um daqueles filmes que tinha tudo para dar certo, mas que, uma ou duas (ou mil) decisões o jogaram na lata do lixo (mais ou menos como a carreira de Beeson). Ao invés de tomar caminhos que deixariam o filme com cara de europeu (leia-se menos mastigado), tanto o roteiro de Besson e seu parceiro de longa data Robert Mark Kamen, quanto a direção de Pierre Morel parecem escolher fazer algo que parece prever a tradução do filme para o português. E só.
No filme, Neeson é um ex-agente de alguma agencia secreta dos Estados Unidos, que decide largar tudo para tentar se aproximar da filha adolescente, que vive com a mãe e o padrasto milionário. Durante uma viagem para Paris, ela e a amiga acabam sendo misteriosamente seqüestradas, restando para o pai apenas usar de toda sua experiência para achá-la antes que seja tarde demais.
Por mas que o roteiro sem criatividade já não impressione, ainda fica aquele fio de esperança, que é cortado logo no começo, ou melhor no enorme começo, já que durante quase metade do filme o espectador é obrigado a ficar vendo um desfile de subterfúgios fracos. É preciso contar a história do personagem, fácil, junte alguns amigos das antigas e crie uma situação forçada, com diálogos artificiais do tipo “Você lembra daquela vez sei lá aonde?”. Triste.
Soluções como essa, parecem deixar tudo preguiçoso, já que esfrega na cara qualquer coisa, sem descrição. E o que falar do resto do filme, onde o pai parece se tornar invencível e extremamente sortudo, já que tudo e todos parecem estar ali para contarem alguma coisa sobre a filha e em segunda instancia, morrer, facilitando demais, e deixando sem emoção, todo andamento.
Ao invés de se preocupar em criar seqüências como a do rapto, que por ser mostrada inteira no trailer, perde grande parte do peso narrativo, o diretor Morel parece focar demais em perder tempo com perseguições sem emoção e repetitivas, pontuando demais o filme com elas e deixando-o quadrado demais. E mesmo essa seqüência do rapto, que poderia ser a melhor coisa do filme, sem dúvida é desperdiçada, já que momentos depois é repetida quase por inteira.
Quem sou eu para dar esse tipo de opinião, mas não consegui tirar da minha cabeça o quanto essa mesma ganharia peso e dramaticidade se, no primeiro momento, ficasse focada apenas no pai desesperado escutando a filha ser raptada, sem cortes, no escuro, com a voz da filha ao telefone, para apenas no segundo momento ela virar imagens tanto para ele quanto para nós espectadores, mas, como eu escrevi, quem sou eu? E será que o público estaria preparado para um uma cena de ação auditiva? E será que Luc Besson não fez o filme ser ruim de propósito, para não “manchar” sua filmografia? E mais, será que a atriz de 25 anos, Maggie Grace, que interpreta a filha adolescente, acha que, para parecer ter oito anos a menos precisa apenas correr balançando os braços? Essas perguntas, eu, na minha humilde existência, não tento responder.

Ficha Técnica
Título: Busca Implacável (Taken, França, 2008)
Duração: 93 minutos
Direção: Pierre Morel
Elenco: Liam Neeson, Maggie Grace, Famke Janssen, Leland Orser
 

 
Trailer do filme "BUSCA IMPLACÁVEL" - Foto divulgação

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Crítico: Vinicius Vieira - Jornalista - vvinicius@hotmail.com

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