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RESENHA CRÍTICA DO FILME "A PROFECIA"
por Vinicius Vieira - vvinicius@hotmail.com 
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A PROFECIA
A PROFECIA (FOX FILM)

LIVROS SOBRE CINEMA - CAMISETAS DE FILMES - MINIATURAS COLECIONÁVEIS

Direção: JOHN MOORE

CRÍTICA: A PROFECIA - Se por um lado algumas pessoas bradam aos quatro cantos que clássico é clássico e não deve ser mexido, Hollywood continua pensando o contrário, e não se cansa de mais e mais vezes apostar suas fichas em alguma refilmagem, sempre com a desculpa esfarrapada de “apresentar” o clássico para uma nova geração.
Já ficou provado que esse papo de nova geração não funciona, e o que eles estão realmente preocupados é com as bilheterias, mas quando a refilmagem presta, tem que se dar o braço a torcer, e esse é o caso do novo “A Profecia”, que no final das contas é uma boa releitura do clássico do terror dos anos 70.
A história é a mesma, esposa perde o filho na hora do parto e o marido é convencido por um padre a adotar uma criança que nasceu na mesma hora, mas que a mãe morreu. Tudo fica às mil maravilhas até que no aniversário de cinco anos da criança tudo começa a ficar meio tenebroso, e para completar um padre mais que esquisito começa a perseguir o pai com um papo de anticristo.
Do roteiro original para o do remake, quase nada muda, a maioria das situações é a mesma, a história é a mesma e até algumas linhas de diálogos são iguais, graças a Fox que contratou o roteirista original David Seltzer, para reescrever seu próprio filme, no mínimo curioso, mas no fim das contas deu certo, ele consegue fazer muito bem essa transposição de uma década para outra, mexendo nos lugares certos e sem perder a mítica, mas se você olhar bem vai perceber que, tirando a profissão do pai, que no original é Embaixador e agora começa como assistente do mesmo, todo resto é igual.
O resto do filme fica bem mais para o mediano, tanto elenco quanto direção, passando pela trilha sonora que jogou fora qualquer inspiração do original, e é bom deixar claro que para mim é uma das trilhas que mais ajuda a montar um clima na história do cinema, genial além de ter me deixado com medo de canto gregoriano para o resto da vida, substituída agora por uma musiquinha de filme comum, realmente um desperdício.
Quanto à direção, a Fox não quis fazer a mesma coisa que fizeram com o roteiro e não pensaram em Richard Donner, deixando o filme na mão de John Moore, que fez o lastimável “O Vôo da Phoenix”, e agora toma o caminho contrário ao que fez “A Profecia” original ser o que é, ele se decide por fazer um filme de terror, e não um drama de uma família que sem querer adotou o filho do demônio. Moore acaba caindo no poço do clichê, forçando alguns sustos e criando alguns sonhos bizarros para satisfazer uma geração que acha que o filme “Pânico” é terror, e aí está a maior diferença do filme, enquanto no primeiro tudo era feito para você ficar enterrado na cadeira de tão tenso, agora o que vale é pular de susto. Infeliz declínio.
Essa direção despretensiosa parece ter prejudicado em grande parte também o elenco, que parece insosso, sem emoção, principalmente se comparado ao original, e uma grande diferença não aparece na qualidade dos atores e sim no jeito que são dirigidos, Donner no original procurava ângulos fechados, transparecendo emoção, agora tudo fica meio pasteurizado demais. O casal Robert e Katherine Thorn, pais do cramunchãozinho, agora são vividos pelo mediano Liev Schreiber, que faz até certo ponto uma bela atuação, e pela indecisa Julia Stiles, que a cada filme testa um gênero, e ainda não percebeu que é fraquinha em todos, uma bela surpresa é Mia Farrow encarnando a Sra. Baylock, babá e protetora da criança. Para os mais curiosos, o Damiem original aparece como um dos fotógrafos na porta da embaixada, eu não consegui reconhecer, mas ele está lá.
Mas é preciso deixar claro que como filme, sem pensar em remake, “A Profecia” fica acima das expectativas, só não é ótimo, mas está longe de ser ridículo como os remakes que vem povoando os cinemas.
Agora acompanhem meu raciocínio, se o roteiro é o mesmo, a direção anterior é muito melhor, a trilha sonora se tornou uma lenda, junto com todo o filme, para que fazer um remake? Por que não o relança no cinema, remasterizado etc.? Ou , por que não fazer uma forcinha para contratar o mesmo diretor e realmente apresentar o filme para uma nova geração? A resposta: por que cada vez mais hollywood me decepciona, e é por isso que me encaixo naqueles caras que bradam aos quatro cantos que clássico é clássico e tem que ser intocável. Por isso vá à sua locadora mais próxima, alugue toda trilogia de “A Profecia” e boa diversão.

Direção:
JOHN MOORE
Roteiro: DAVID SELTZER
Distribuidora: FOX FILME
Estréia: 06/06/06

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A PROFECIA
Cena do filme A Profecia (Foto Divulgação)

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Crítico: Vinicius Vieira - Jornalista - vvinicius@hotmail.com

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