DVD MISSÃO IMPOSSÍVEL 3
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CRÍTICA: MISSÃO IMPOSSÍVEL 3 - Depois de
duas tentativas frustradas de levar para os cinemas
uma adaptação decente da série Cult Missão:
Impossível, parece que agora o galã-produtor Tom
Cruise acertou uma bola dentro, o terceiro filme da
franquia chega as telas, e com certeza vai agradar
àqueles, que como eu, esperavam aquela música tema
tocando em filme que fizesse frente à série.
O grande responsável por esse milagre, não é o sr.
Cruise e sim o nome para muito desconhecido, um tal
de J J Abrams. Responsável pelo sucesso da TV
mundial “Lost”, Abrams ficou com a cadeira de
diretor, depois da desistência de David Fincher (de
Clube da Luta) e Joe Carnahan (de NARC) o produtor e
astro do filme deu de frente com um DVD de alguns
episódios da série “Alias”, também criada por Abrams,
que conta a história de uma espiã de uma agência da
CIA que entre uma missão e outra, salvando o mundo,
ainda tem que conseguir conciliar uma certa vida
pessoal, foi amor a primeira vista.
O diretor então tomou conta do filme, mudou o
roteiro e com maestria fez o melhor filme dos três,
conseguindo captar totalmente o clima da série
original.
Nesse terceiro, Ethan Hunt, agora afastado do
trabalho de campo, trabalhando como treinador de
agentes para IMF (Impossible Missions Force), tenta
levar uma vida normal, casando e tendo sua casinha
com cerquinha branca, mas tudo é interrompido quando
uma de suas pupilas é capturada, por um grande
negociador de armas, e ele é chamado (caso ele
aceita a missão) para resgata-la.
É óbvio que esse resgate se desenrola em um problema
de escalas gigantescas, e Hunt tem que correr contra
o tempo não só para salvar o mundo, como também para
salvar sua noiva.
Para quem gostava da série dos anos 60, vai se
deliciar com o filme, principalmente com a ação no
Vaticano, que parece ser tirada diretamente de
qualquer episódio da série, e não é só isso, pela
primeira vez no cinema, Hunt tem uma equipe que
serve para alguma coisa, como na série, cada um com
personalidades e habilidades que juntas se
completam.
O diretor ainda dá sua cara ao filme quando o torna
quase como um episódio de sua série “Alias”, de 126
minutos e 150 milhões de orçamento, com muita ação
pelos quatro cantos do mundo, reviravoltas, um vilão
forte e missões de tirar o fôlego, quem acompanha a
série vai enxergar isso facilmente no filme, além de
outros detalhes, como a própria sede da IMF, o
especialista em tecnologia e por aí vai, tudo muito
bem encaixado, deixando o filme muito mais
consistente que os anteriores
O vilão da vez é Owen Davian e é vivido pelo
oscarizado Phillip Seymour Hofman, que com certeza
dá um banho não só nos vilões dos filmes anteriores,
como também na maioria dos vilões que quiseram
conquistar o mundo nas última décadas, pricipalmente
por conseguir se tornar um vilão sério, sem
caricaturas, sem capangas fortões, sem dó de ninguém
e sem propensão nenhuma de contar todo seu plano na
última hora.
Também no quesito mentira, “Missão: Impossível III”
é de longe o melhor, principalmente por levar até as
últimas instancias o impossível do nome, mas o mais
legal é que tudo fica com um gostinho de verdade, de
realidade, explorando o lado improvável e não o lado
ridículo, como foi feito no segundo.
Se daqui a uns anos vamos ver quarto filme da série,
eu não sei, mas uma coisa é certeza, J. J. Abrams
sai da televisão e debuta no cinema em grande
estilo, e se torna mais um nome que será muito
falado nos próximos anos.
Direção: J.J. Abrams
Gênero: Aventura
Distribuição: Paramount Pictures/UIP
Duração: 126 min.
Ano: EUA - 2006
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Cena do filme
MISSÃO IMPOSSÍVEL 3 (Foto Divulgação)
FILME:
Ótimo:
Bom:
Regular:
Crítico: Vinicius
Vieira - Jornalista -
vvinicius@hotmail.com
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