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RESENHA CRÍTICA DO FILME "O CÓDIGO DA VINCI"   
por Vinicius Vieira - vvinicius@hotmail.com 
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O CÓDIGO DA VINCI - Columbia Pictures

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CRÍTICA: O CÓDIGO DA VINCI - Começou a corrida anual dos blockbusters, e o primeiro exemplar é o esperadíssimo “O Código Da Vinci”, que em um final de semana já provou que vai lutar entre os grandes. Só nos Estados Unidos foram 77 milhões de dólares, numero que aumenta para 224 milhões de bilheteria pelo mundo.
Mas mesmo com todo esse dinheiro, a adaptação do mega best-seller de Dan Brown vem fazendo um rastro de péssimas críticas, a começar pela especializada, que em Cannes, festival que abriu, já fez questão de deixar clara sua indignação pelo filme, e com razão, o filme simplesmente não funciona.
Para quem esteve abduzido por extra-terrestres nos últimos anos, o livro conta a história do professor de simbologia de Harvard Robert Langdon, que em uma viagem a França acaba dando de frente com o misterioso assassinato do curador do importante museu do Louvre, além de ser acusado pelo crime, o professor, junto com a especialista em criptografia da polícia parisience Sophie Neveu, ainda dão de cara com um segredo que pode mudar a história do catolicismo e do mundo, ao mesmo tempo que são perseguidos pela própria lei e por um monge albino.
Tirar o mérito literário da obra é um pouco de petulância, além de ser um livro ágil, com ótimos personagens, uma história que te prende, e um assunto que todo mundo se interessa, o livro tem um ritmo de filme do começo ao fim, e era só questão de tempo até ele ir para as telas, mas quando chegou... decepcionou.
Ao meu ver, o maior problema do filme ficou na sua pré-produção, mais exatamente na hora de escolher a equipe técnica, mais precisamente nos quesitos direção e roteiro.
Na cadeira de diretor aparece Ron Howard, ganhador do Oscar por “Uma Mente Brilhante”, que por si só já é fraquinho, e voltando no tempo a qualidade só piora. Não que ele seja um cineasta ruim, mas sim um comum, que nunca tentou se expor, escolhendo sempre o caminho mais ordinário, o famoso arroz com feijão, e para um projeto polêmico como “O Código Da Vinci” esperava-se algo mais inovador.
Howard deixa o filme chato, arrastado e óbvio, desde do mais básico ângulo de câmera até o menor movimento de câmera, tudo é comum de mais, com direito a aquelas cenas onde você é obrigado a ver por repetidas vezes algum personagem pensando ou fazendo cara de que está entendendo tudo enquanto outro explica alguma coisa. E tudo piora quando o assunto é a tensão e a ação, o diretor consegue fazer uma das perseguições de carro mais ridículas do cinema, além de perder a mão totalmente do filme do meio para seu fim.
Mas talvez o estrago não fosse tão grande se o “mestre” Akiva Goldsman não tivesse ficado a frente do roteiro. Responsável por pérolas de roteiros como “Batman Forever”, Batman & Robin” e “Perdidos no Espaço”, ele escreveu o ótimo “Uma Mente Brilhante”, que some dentro da besteira que é seu currículo. Mas vamos ao que interessa, “O Código Da Vinci”, e esse, é mais fácil dizer que figurará lista de roteiros dele longe do lado “Brilhante” dela.
Antes de qualquer coisa, Goldsman assassina o livro, é incrível acreditar que Dan Brown chegou a falar que tinha gostado do roteiro e de suas mudanças (esse deve gostar muito de dinheiro mesmo), por mais que seja uma adaptação e que tenha todo aquele papo de “concessões devem ser feitas para um filme funcionar”, pois é, ele não funciona, além de parecer não conseguir captar o tom frenético do livro, ele teima em ter que parar o mundo para que os personagens tenham que ter uma discussão ou fazerem uma descoberta, coisa que não funciona no cinema e esfria totalmente o filme, além de descaracterizar totalmente os personagens com frases feitas e totalmente idiotas.
Mas com certeza quem ele acha que é mais idiota é quem vai ver o filme. Qualquer tipo de explicação a respeito dos mistérios da história, além de serem didaticamente narradas, mostradas em imagens e rabiscadas numa lousa, ainda são repetidas segundos depois por outro personagem.
Para quem leu o livro, ainda vai sentir falta da linha de raciocínio do personagem principal, quase que totalmente esquecida no filme. Mas tudo bem, são “concessões”.
Muita gente ainda falou mal do elenco, mas para mim é besteira, o único problema reside na presença de Ian McKellen no papel do milionário Sir Leigh Teabing. O casal principal, vividos por Tom Hanks e Audrey Tautou, junto com o francês Jean Reno como o capitão que os persegue, Bezu Feche (ator que inspirou o próprio Dan Brown na hora de escrever o livro), e ainda Alfred Molina, como o Bispo Aringarosa e Paul Battany como o Silas, o tal albino, até fazem um bom trabalho, até a metade do filme quando entra em cena o genial Sir Ian McKellen, e aí você percebe o quanto o resto do elenco é ruim perto dele.
Se você leu o livro, provavelmente vai sentir o mesmo que eu, principalmente quando eles decidem acabar o filme do jeito que ele pretensamente acham melhor que no livro, mas para quem não leu o livro... bom, recomendo uma bela dose de café antes da sessão, não tem jeito o filme é ruim de qualquer jeito. Pena que o Ian McKellen aparece pouco, talvez ele aparecendo em todas tomadas do filme pudesse salvá-lo, coisa que eu não estranharia com Ron Howard e Akiva Goldsman juntos.

Direção: Ron Howard
Estréia: 19 de Maio de 2006 (EUA e Brasil)
Gênero: Suspense
Distribuidora: Columbia Pictures
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    Cena do filme O CÓDIGO DA VINCI
Cena do filme O Código da Vinci (Foto Divulgação)

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Crítico: Vinicius Vieira - Jornalista - vvinicius@hotmail.com

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© Cranik - FILME O CÓDIGO DA VINCI