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RESENHA CRÍTICA DO FILME "DEJÁ VÙ" 
por Vinicius Vieira - vvinicius@hotmail.com 
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FILME DEJÁ VÙ
DEJÁ VÙ - (BUENA VISTA) - Foto Divulgação

DEJÁ VÙ

Crítica - DEJÁ VÙ - Sempre fui um fã confesso do cineasta Tony Scott, muito mais que de seu irmão Ridley, (por mais que ele tenha feito clássicos como “Alien” e “Blade Runner”, adora levar para tela alguma bobagem desmiolada) eu provavelmente já gostava dele antes de saber quem era. “Top Gun”, “Amor á Queima-Roupa” e “Vingança” com certeza marcaram minha vida cinematográfica, e via ali um modo diferente de fazer filmes, mais cru e intenso, sempre com uma fotografia estourada, grudada na ação, edição ágil e uma história forte.
E mesmo de uns anos para cá, com ele já sendo um pouco criticado por seus filmes, como “Chamas da Vingança” e o mais recente “Domino”, eu ainda continuava um pouco parcial, não conseguia deixar de ser atraído por seu estilo, mas nada tinha me preparado para “Déjà Vu”.
Na história, após um atentado a uma balsa no rio Mississipi em New Orleans, um agente da ATF (traduzindo, agencia responsável por crimes ligados a álcool, tabaco, armas de fogo e explosivas) é encarregado de investigar o acontecido. Depois de fazer a ligação do atentado com outra vítima, acaba indo auxiliar um grupo do FBI nessa investigação, o que ele não sabe é que esse grupo tem em mãos uma tecnologia que consegue monitorar o passado por completo, e até interagir com ele.
Blá, blá, blá... Todo mundo já sabe o que acontece, dando um verdadeiro significado ao título, toda a história você já viu. O problema do filme não está nessa trama capenga e manjada e sim na pane total dos realizadores do filme, a impressão que dá, é que ninguém se entendia ali, nada parecia combinar.
O roteiro de responsabilidade da dupla Bill Marbilii e Terry Rossio (esse último da equipe que escreveu entre outros os ótimos “Alladin”, “Shrek” e a trilogia “Piratas do Caribe”) criam uma história totalmente sem empolgação, arrastada e óbvia, além de que desde de o primeiro frame você já sabe todo o resto, eles abusam nos personagens desnecessários, nos diálogos idiotas e em uma reviravolta totalmente insossa. Isso sem contar com um dos finais mais preguiçosos dos últimos tempos, ao invés de tratar do assunto “volta no tempo” com um mínimo de afinco, eles se jogam de cabeça no fácil, e decepcionam muito, isso ainda sem contar que nem ao menos fazem menção ao fenômeno que dá nome ao título, não precisava tentar explica-lo, se pelo menos em algum momento alguém passasse por isso (a última e descartável cena não conta, já que todo mundo podia passar sem ela).
Do lado da direção, Scott, tenta recriar seu estilo característico, mas acaba caindo na própria armadilha, já que está sozinho na barca. Ele faz a mesma coisa que vem fazendo de anos para cá, mas sem a fotografia e a edição para acompanhar, fazendo assim com que toda sua movimentação de câmera e ângulos incomodem, já que sem o contraste quente e exagerado, e os cortes rápidos, a tela fica parecendo cheia e clara demais, por muito tempo(mas, como minha imparcialidade fala sempre mais alto, eu vou culpar um pouco as outras partes).
A frente da fotografia, Paul Cameron parece não perceber o que o filme precisa, e mesmo com um passado que conta com seus ótimos trabalhos em “Colateral” e “60 Segundos” além da parceria com o diretor em “Chamas da Vingança”, deixa o filme escorrer pelas mãos, e não consegue se repetir.
Na edição o buraco é mais embaixo já que a dupla Jason Hellman e Chris Lebezon, tem um currículo que provavelmente cairia como uma luva em “Déjà Vu”. O primeiro editou os a jato “Bad Boys II”, “60 Segundos” e “Inimigo de Estado” (esse de Scott também), o outro, além das pareceria nesses dois últimos citados, ainda trabalhou em “Top Gun” e “Dias de Trovão” com o diretor, e agora, quando juntos mais uma vez, fazem uma edição de dar sono.
Obviamente, com um time desses ninguém acreditaria em um filme poético e paradão, principalmente quando todos ainda estão sob a batuta do produtor Jerry “explodo tudo que vejo pela frente” Bruckheimer, o que todos esperam é mais um filme repleto de ação, daqueles em que você se pega torcendo pelo mocinho com a boca cheia de pipoca, mas o que temos é um pane generalizado de todas as partes, criando um filme totalmente frustrante, que te faz realmente querer voltar no tempo e não entrar no filme.
Uma curiosidade final, é que o filme quase não aconteceu, semanas antes de começar as filmagens a região foi atingida pelo furacão Katrina e o projeto quase foi engavetado (agora sim eu percebo que Deus escreve certo por linhas tortas), mas como as pessoas não sabem ver os sinais vindos lá de cima, ele foi retomado e deu no que deu.

Título Original: Dejá Vù
Gênero: Aventura
Duração: 128 min.
Ano: EUA - 2006
Distribuidoras: Buena Vista Pictures/The Walt Disney Company
Direção: Tony Scott
Roteiro: Bill Marsilii e Terry Rossio
Site Oficial: Clique Aqui   

FILME DEJÁ VÙ
Cena do filme Dejá Vù - (Foto Divulgação).

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Crítico: Vinicius Vieira - Jornalista - vvinicius@hotmail.com

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© Cranik - FILME DEJÁ VÙ