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RESENHA CRÍTICA DO FILME "DIAMANTE DE SANGUE" 
por Vinicius Vieira - vvinicius@hotmail.com 
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DIAMANTE DE SANGUE - © WARNER BROS (Foto Divulgação)

DIAMANTE DE SANGUE

Crítica - DIAMANTE DE SANGUE - De tempos em tempos sempre aparece um filme que quer comprar uma briga mundial pelos fracos e oprimidos, nos últimos anos o brasileiro Fernando Meirelles em seu “Jardineiro Fiel” e as industrias farmacêuticas, “O Senhor das Armas” e a comercialização de armas e agora, é a vez do diretor Edward Zwick ir contra a venda desregrada de pedras preciosas em “Diamante de Sangue”.

Zwick é um diretor relativamente bem conceituado, recentemente fez “O Último Samurai” e a muito tempo atrás o ótimo “Tempo de Glória”, nesse meio tempo fez alguma besteiras como “Nova Yorke Sitiada”, mas “Diamante de Sangue” não figura em nenhumas dessas duas categorias (ele fica mais ali no meio) e é apenas um filme muito correto, sobre um assunto pertinente, mas que é muito bem escorado por um roteiro interessante e interpretações maravilhosas.

Mas isso não tira muitos méritos do filme, ele continua sendo um ótimo passatempo, melhor até que a grande maioria que tem aparecido por aí.

O filme se passa em Serra Leoa, no final da década de 90 e no meio de sua guerra civil, onde a procura por diamantes era um importante fator das frentes revolucionárias, que usariam eles para “arrumar dinheiro para derrubar o governo opressor”, nesse contexto, Salomon Vandy (Djimon Houson) é arrancado de sua aldeia e separado de sua família para trabalhar na procura dos diamantes, mais como um escravo sem valor, até a hora que consegue achar um enorme diamante e resolve escondê-lo.

Do outro lado temos, Danny Archer (Leonardo DiCaprio), um ex-militar que agora ganha a vida como traficante dessas pedras preciosas e, após cruzar o caminho de Salomon na prisão, enxerga no diamante dele, sua única chance de conseguir ir embora da África.

Por mais que o roteiro pareça meio bobo e previsível à primeira vista, é muito bem amarrado e tem ótimos momentos, além de conseguir levar muito bem as diferenças dos personagens, já que enquanto Vandy quer apenas reencontrar sua família, Archer está interessado no dinheiro, e esse embate é muito bem explorado, sem cair para os clichês do gênero e mesmo com a entrada da jornalista vivida pela belíssima Jennifer Connelly na trama, o clima em nenhum momento cai para o óbvio.

Mas o que marca mais o filme, com toda certeza, é a dupla de protagonistas, que dá um show, além de transpirarem uma sinceridade pouco vista no cinema, você realmente acredita neles, contam com um química maravilhosa.

DiCaprio mais uma vez no papel do anti-herói, como em “Infiltrados”, mostra que vem melhorando a cada dia (para mim ele sempre foi um ótimo ator em filmes ruins, vide “Titanic” e o “O Homem da Mascara de Ferro”).

Muito mais adulto, com uma ótima presença de cena, o galã encara o tipo “Han Solo” ao melhor jeito, cínico, agressivo, malandro, mais com um grande coração (obrigações de qualquer anti-herói). Prestem atenção no sotaque do personagem, e nas mudanças que ele faz dependendo de com que personagem ele fala, é a cereja do bolo.

Mas mesmo com todos holofotes para DiCaprio, é quase impossível deixar a atuação de Houson passar despercebida, ele consegue dar uma inocência tão sincera ao personagem que assusta, com certeza uma das melhores atuações do ano.

Diante desses dois, o que restaria ao diretor seria o óbvio, jogar o filme nas suas costas, e é isso que acontece, e é isso que me desagrada um pouco, já que ao ver as cenas de ação em “Diamante de Sangue” você percebe que Zwick com certeza conseguiria fazer um trabalho melhor, fora da ação, ao invés de optar pelo feijão com arroz.

Mas falando em cenas de ação, está aí um fator que não vai decepcionar quem entrar no cinema atrás de um pouco de aventura, o filme inteiro tem um ótimo ritmo, sem deixar a peteca cair, ela vai acontecendo muito bem orquestrada pelo diretor, que não economiza na hora de mostrar os terrores de uma guerra que pouca gente conheceu.

Mesmo querendo comprar a briga contra a indústria das pedras preciosas, o assunto em alguns momentos fica parecendo meio forçado e hippie demais, por mais que seja verdade, correlacionar uma guerra civil, milhares de mortes e exploração do mais fraco, com o anel de noivado que custa quatro meses de salário isso parece um pouco demais, e dá de cara na parada por parecer “terrorismo psicológico” em excesso, falta um pouco do tato e da sutileza dos dois filmes citados no começo. A Impressão que fica é que um assunto importante foi jogado no lixo.

Essa escorregada ideológica, com sorte não compromete o resto do filme, que com certeza vai agradar a maioria do público.

Título Original: Blood Diamond
Gênero: Aventura
Duração
: 138 min.
Ano: EUA - 2006
Distribuidora: Warner Bros.
Direção: Edward Zwick
Roteiro: Charles Levitt.
Site Oficial: www.diamantedesangue.com.br  


Cena do filme DIAMANTE DE SANGUE - (Foto Divulgação).

Filme:

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Crítico: Vinicius Vieira - Jornalista - vvinicius@hotmail.com

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© Cranik - FILME DIAMANTE DE SANGUE