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RESENHA CRÍTICA DO FILME "FACTOTUM - SEM DESTINO" 
por Allan Bratfisch - allanbrat@ig.com.br  
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FACTOTUM
FACTOTUM - SEM DESTINO (California Filmes)

LIVROS SOBRE CINEMA - CAMISETAS DE FILMES - MINIATURAS COLECIONÁVEIS

CRÍTICA: O filme é uma dose do “velho safado” quando este ainda iniciava os primeiros poemas para sua futura editora  - Baseado no romance de Charles Bukowski, Factotum conta a trajetória de Henry Chinaski (Matt Dillon), um bêbado desajustado e sentimental que vive de subempregos. Escrevendo três ou quatro contos por semana, ele tenta suportar o sofrimento e convencer o editor da Black Sparrow Press que tem talento literário.

Mas, enquanto o reconhecimento não chega Chinaski se revela um beberrão, apostador de cavalos e amante de mulheres desprestigiadas. Uma delas é Jan (Lili Taylor) que se relaciona com o ainda jovem poeta em uma união de altos e baixos. Ambos dormem e acordam embriagados, dividem a cama e a mesma privada para vomitarem a ressaca.

O filme mostra a dificuldade que Chinaski possui para vencer sozinho nas ruas. Quartos de hotéis baratos, bares, solidão, desemprego e desesperança são alguns dos ingredientes do drama. Entretanto, apesar das dificuldades ele não se entrega, continua a escrever, mantendo uma pose de homem “durão”.

Durante o longa, Henry também conhece Laura (Marisa Tomei) outra mulher decadente. Ela o apresenta para um grupo de amigos que se diverte à custa de um velho gigolô. A cena revela o contraste entre a fartura e a necessidade dos indivíduos. Mas Chinaski, apesar de pobre, permanece indiferente e esbanja “classe”, principalmente diante do velho e dos demais arruinados.

O diretor norueguês do Factotum, Bent Hamer procura ser fiel ao livro. Assim como o romance, os personagens se destroem de forma intermitente e são tão depressivos quanto cômicos. Os sonhos perdidos, a falta de amor e oportunidade – que influenciaram as obras de Bukowski – é responsável por tal degradação.

Além disso, Hamer destaca a narração lacônica de Henry no decorrer das cenas, trazendo um perfil poético e cativante. Logo há uma facilidade de o espectador sofrer, divertir e se apegar aos personagens que fazem suas escolhas de vida – aparentemente as piores.

Nada, entretanto, chama mais a atenção como os empregos medíocres, a vontade voraz pela bebida e as relações conturbadas de Chinaski. Perceptivelmente, o filme foi produzido sem grandes recursos, em contrapartida não deixa de surpreender o público com boas gargalhadas e uma depurada sensação de angústia.

Título Original: Factotum
Gênero: Drama
Duração: 93 min.
Ano: EUA/Noruega - 2005
Distribuidora: Picturehouse Entertainment LLC/California Filmes
Direção: Bent Hamer
Roteiro: Jim Stark e Bent Hamer

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FACTOTUM (FILME - FACTOTUM)
Cena do filme FACTOTUM - SEM DESTINO (Foto Divulgação)

Filme:

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Bom:   
Regular:

Crítico: Allan Bratfisch - Jornalista e Crítico de Cinema - allanbrat@ig.com.br

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