COMPARE PREÇOS
CELULARES NOTEBOOKS ÓCULOS DE SOL

CÂMERAS DIGITAIS

ADEGA DE VINHOS

Procure sua resenha crítica, filmografia ou sinopse pelo nome inicial do filme,  ator ou atriz

( #-A-B-C-D-E-F-G-H-I-J-K-L-M-N-O-P-Q-R-S-T-U-V-W-X-Y-Z )

 

RESENHA CRÍTICA "10.000 A.C."   
por Vinicius Vieira - vvinicius@hotmail.com 
Clique Aqui e conheça a Equipe Cranik


10.000 a.C. - (Foto Divulgação)

CLIQUE AQUI E COMPARE O PREÇO DE DVD'S.

CRÍTICA - 10.000 a.C.: Digam o que quiserem, Roland Emerich é uma realidade do cinema, ainda mais levando-se em conta a realidade na qual essa industria se encontra hoje. Uma época em que o custo benefício é a palavra de ordem, e só se sobrevive quem consegue levar o maior números de pessoas ao cinema, e isso Emerich faz bem.
Mas não se enganem, esse distinto diretor não sabe a formula mágica e muito menos reinventa o cinema a cada lançamento com seu nome, é muito mais simples: Emerich vem, desde de “Soldado Universal” fazendo seus filmes terem ótimas bilheterias, com isso, propiciando mais dinheiro para seu próximo projeto, e quanto mais dinheiro um filme tem para gastar mais fácil fica para o diretor mascarar um história xinfrim e vendê-la como épico.
“Independence Day”, “Godzilla”, “O Patriota” e “O Dia Depois de Amanhã” são exatamente isso, e já era de se esperar que seu mais novo filme, “10000 A.C.” não fugisse dessa regra. Mais uma vez o que vemos na tela é a mais velha das histórias, onde o personagem desacreditado por todos tem que comer o pão que o diabo amassou para no final se tornar o herói que o cinema todo quer bater palma.
O espectador normal do cinema sempre vai se aproximar desse personagem, torcer por ele o filme inteiro, ser cegado por todo dinheiro gasto em efeitos especiais, ficar surdo com o volume saindo da trilha épica instrumental, sair do cinema satisfeito, indicar para o amigo e pronto, aí está a garantia de mais um blockbuster na carreira do diretor.
Se no meio da madrugada, esse mesmo espectador que indicou o filme, desse de cara com um um herói que encontra um pedaço de um colar, e com isso chega a conclusão de que o amor da sua vida, que foi levando pelos bandidos, está deixando aquilo como pista, na mesma hora, com o controle remoto na mão, vai reclamar que ela bem poderia estar morta, que aquilo não provaria nada e poderia estar jogada em qualquer canto, enquanto essa busca sem sentido continua. Mas o mais importante, é que iría reclamar aos quatro cantos do mundo que viu um filme horrível na TV.
E aí que reside o poder do diretor, de mascarar esses clichês, usando-os a favor, não dele mesmo, mas da história, aproximando tudo isso ao público e criando diversão, se não para você, que procura um pouco mais que um filme descartável, para aquelas pessoas que entram no cinema para se desligar do mundo por um tempo e viajar no mundo projetado a sua frente.
Esse público que conseguir entrar de cabeça no filme não vai perceber o quando o o começo covarde perde uma ótima oportunidade de criar um clima sensacional fazendo uma apresentação silenciosa, com as imagens contando uma história, pelo contrário, impõe uma narração quase ridícula, explicativa demais e que quebra totalmente o clima (mesmo sendo feita pela lenda Omar Shariff, que deve estar com falta de trabalho).
Tão pouco vai perceber o quanto é triste é a “participação” do temido dentes-de-sabre, que mesmo despontando nos cartazes no cinemas, se resume a duas cenas, nas quais nem perigo ele leva para ninguém, dando o lugar de predador a um bando de avestruzes selvagens com complexo de velociraptors.
E se nem isso ele perceber, muito menos vai por em pauta o quando o diretor subjulga a inteligência do pobre coitado sentado no escuro ao mostra o herói carregando um maca durante um dia ensolarado, cortando para a mesma cena no cair da tarde e surpreendentemente seguindo na noite, quando uma simples cena da maca sendo carregada por mais uns dez segundos, teria o mesmo efeito.
Mas tudo bem, esse é o cinema objetivo de Roland Emerich, mastigado, onde ninguém precisa usar mais de um neurônio para entender nada, que não emburrece o espectador, mas facilita quem quer algo descartável. “10000 A.C.” passa imperceptível diante dos seus olhos, quando se vê já foi, já ascendeu a luz e esqueceu de tudo.


Ficha Técnica
Título Original: 10.000 a.C.
Gênero: Aventura
Duração: 109 min.
Ano: EUA/Nova Zelândia - 2008
Distribuidora: Warner Bros. Pictures
Direção: Roland Emmerich
Roteiro: Harald Kloser e Roland Emmerich

CLIQUE AQUI E COMPARE O PREÇO DE DVD'S.

 
Trailer do filme "10.000 a.C." - Foto divulgação

 FILME:

Ótimo: 
Bom:   
Regular:

Crítico: Vinicius Vieira - Jornalista - vvinicius@hotmail.com

Indique esta matéria para um amigo!

BuscaPé, líder em comparação de preços na América Latina

 

 


© Cranik - 10.000 a.C. - (Filme 10.000 a.C.)