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RESENHA CRÍTICA DO FILME "SEX AND THE CITY - O FILME"   
por Rodolfo Lima - Jornalista, ator e crítico de cinema -
e-mail: dicaspravaler@yahoo.com.br
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SEX AND THE CITY - O FILME  -  (Foto Divulgação)

 

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CRÍTICA - SEX AND THE CITY - O FILME -  “Aos 20 anos você curte, aos 30 você aprende e aos 40 você paga o café”, está é uma das frases da “filosofa” das mulheres modernas, a escritora Carrie Bradshaw(Sarah Jéssica Parker). Mas conhecida como a apaixonada pelo Mr. Big, que tem três amigas (Charlotte, Miranda e Samantha) com problemas contemporâneos e que juntas traçam um perfil do que vem a ser os anseios da nova mulher, surgida a partir dos anos 90.

Não havia como escapar da versão “filme”, de uma das mais rentáveis e bem sucedidas serie da TV americana. “Sex And The City - o Filme” dá continuidade aos dramas e aventuras vividos pelas quatro inseparáveis amigas. Parece um episódio estendido? Sim.

Mas quem vai ao cinema ver tal produto, não está preocupado com isso. Quer é mais se divertir, rir e falar alto no meio da projeção. Se você pegar uma dessas sessões no Cinemark ou mesmo no começo da noite, numa quarta-feira qualquer, a interação do público com o filme é certa. Não reclame, é quase impossível não reagir aos “conflitos” – e ao modelitos usado, caso você que me lê seja mulher ou gay - vivenciado pelo quarteto. E você mesmo vai se pegar comentando algo. Tente não falar nada quando Carrie se deparar com seu novo closet.

Estava eu lá sentado na platéia. Fã da desbocada Samantha Jones (Kim Cattrall), a cinquentona, louca por sexo, com frases picantes na ponta da língua para nos fazer rir ou chocar as/os mais conservadora(o)s. Não sou fanático pela série mais seu estilo descolado “de ser” me chama a atenção.

Estou na fase que – como ensina Carrie – você aprende. Mas não aprendi nada com o filme. Ri, me emocionei (confesso, vi na véspera do dia dos namorados, abraçado a meio litro de Milkshake de Ovomaltine do Bobs. Dêem um desconto.) e torci pela mocinha – obviamente. Mas aprender... Talvez que o amor não é lógico, é apenas amor e pronto. Como bom virginiano racional e metódico, aceitar tal frase sem argumentar é um progresso.

A diferenciação de idade que Carrie faz, também pode ser usada para comentar o filme. Se você tiver na casa dos 20 e alguns anos. O filme lhe oferecerá modelos de roupas descoladas, música pop e uma identificação imediata com a nova assistente da protagonista vivida por Jennifer Hudson. Afinal aos 20 e alguns anos, tudo o que uma garota quer é amor, uma viagem para Nova York e um vestido de noiva. Correto? Se você for fã da série...

Aos 30 anos a cena em que Carrie é largada no altar vai fazer com que você se identifique e sofra junto com a mocinha. Afinal ter passado dos 30, não casado, não ter filhos e nem uma relação estável, faz com que a mulher – ainda – seja vista como uma solteirona, aquela que ficou para a titia. Como se todas as mulheres devessem parir filhos e casar com homens – errados?- aos 20 e alguns anos.

Quarentona é aquela mulher que paga o café, o cinema e o motel. Que não tem esperanças, mas que banca a descolada, afinal ainda dá no caldo, e algumas são bem “enxutas”. Se você se incluir nesta categoria, o filme servirá para umas boas risadas, obviamente que com Samatha.

“Sex And The City” funciona e diverte, com algumas ressalvas. Chega a ser feminista a postura de Miranda (Cynthia Nixon) que não faz sexo com o marido há seis meses e não aceita que o mesmo “pule a cerca”, mesmo que este implore seu perdão. Miranda é e sempre foi uma “chata de galocha” (como diz minha mãe). A workalolic da turma pode deixar o parceiro em jejum, mas este não pode procurar fora do casamento o que lhe falta. Essa retratação do macho submisso e arrependido não acrescenta em nada, nem para o filme, nem para a discussão dos papéis de gênero que tanto o filme gosta. Torna o suposto conflito maniqueísta, já que os outros homens da série/filme retratam outras possíveis facetas do “cafajeste moderno”.

A bobinha da Charlotte (Kristin Davis) continua lá, com seu ar de princesa alienada e confusa, pronta a socorrer as amigas. Sua filha é linda, seu marido – não tão lindo – é gentil e carinhoso, e lhe dá estabilidade, segurança e conforto, que mais uma mulher quer?

O filme é centrado no tão esperado casamento de Carrie com Mr. Big. Carrie se mostra insensível e egoísta ao ignorar os anseios e inseguranças do amado, para que isso justifique que ele a largue no altar. Ele não parece ter dúvidas no inicio do filme, quando prontamente aceita se casar, algo que negou veemente em vários episódios da série. Assumir Carrie como sua mulher oficialmente, parecia algo impossível de acontecer.

Resta a Samantha Jones a novidade. A mais fogosa, moderna e pratica das amigas, se vê em uma crise de consciência, quando deseja o vizinho, porém não tem coragem de concretizar a traição. Para quem na maioria das vezes trata o sexo oposto como objeto, acabar como a típica mulherzinha sentimental que passa o dia - como uma rica e fútil burguesa, é bom ressaltar - a espera do marido não combina em nada com seu histórico nas seis temporadas da série . O diálogo que Samantha tem com o marido é o mais bonito do filme.

Podemos amar nosso semelhante, mas temos que nos amar primeiro. Se a relação não é mais prazerosa, devemos cair fora e ir em busca do que nos dá prazer, sendo ético e integro com o outro, assim como gostaríamos que fossem conosco. Nos ensina Samantha.

Ops! Será que eu aprendi algo?

Título Original: Sex and the City
Gênero: Comédia Romântica
Duração: 148 min.
Ano: EUA - 2008
Site Oficial: www.sexandthecitymovie.com
Distribuidora: PlayArte
Direção: Michael Patrick King
Roteiro: Michael Patrick King, baseado em personagens do livro de Candace Bushnell

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Crítico: Rodolfo Lima - Jornalista, ator e crítico de cinema - e-mail: dicaspravaler@yahoo.com.br

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