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RESENHA CRÍTICA "JOGOS MORTAIS 4"   
por Vinicius Vieira - vvinicius@hotmail.com 
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JOGOS MORTAIS 4 - (Foto Divulgação)

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CRÍTICA - JOGOS MORTAIS 4: Além de impor o Halloween pelo mundo afora, agora os Estados Unidos resolveram implementar mais um fator nessa data comemorativa inútil, o lançamento anual da seqüência de “Jogos Mortais”. Pelo terceiro ano seguido o público é obrigado a dar de cara com mais uma seqüência desnecessária e cansada do filme.
O primeiro, não tem como não achar, trazia uma abordagem totalmente diferente do gênero, trafegando no sadismo e deixando todos chocados com um final inteligente e inesperado. O segundo, o terceiro, e agora, o quarto são outras histórias.
A cada episódio da saga de Jigsaw, a impressão que se tinha, é que o primeiro ia sendo esquecido, deixado de longe, e esse quarto não é diferente. Toda sutileza do primeiro é jogada fora, para dar lugar a muito sangue e armadilhas que não tem um décimo da criatividade do primeiro.
Enquanto que no número um eramos apresentados a não uma armadilha, mas um plano teoricamente simples e tenso, depois disso só o que vemos é um desfile de traquitanas sádicas, sem peso narrativo. O personagem ficava durante o tempo inteiro preso a uma corrente, decidindo seu futuro e até onde seu instinto de sobrevivência iria, já, por exemplo, no quarto episódio, são quatro armadilhas, todas que quase não caberiam em uma sala, e praticamente sem uma possibilidade de sobrevivência, sutileza zero.
E é essa sutileza, essa classe, que continua a faltar nas seqüências, a corrente e o serrote são substituídas por desafios intelectuais e personagens que tem que tomar decisões para salvar outras pessoas, sem o senso de sobrevivência, sem dar tempo para o espectador se apegar à ninguém, isso sem sem contar que os flashs de armadilhas, como a da mandíbula e do arame farpado dão lugar a longos planos mostrando a “genialidade” da engenharia dos novos aparatos, sem esquecer de um ou outro close sanguinolento.
E falando em sutileza (novamente), depois de uma operação craniana no filme anterior, somos obrigados a dar de cara com uma autópsia em seus menores detalhes, com direito a até um slow motion totalmente mal localizado (para não repetir, sem classe, nada sutil e desnecessário). O diretor Darren Lynn (que vem dirigindo as seqüências) parece não saber que, na maioria das vezes, a imaginação é a maior arma a favor do filme, retirando todo peso da cena ao mostrar os detalhes, imaginar a tal autópsia, só a vendo de relance, criaria um peso mil vezes maior, isso valendo também para todo o resto de sua direção.
O roteiro escrito por Patrick Melton e Marcus Dunstan (do recente “Feast”) também não ajuda, preguiçoso, chupinhando a estrutura narrativa e as surpresas dos outros filmes. Baseia a grande surpresa em um mesmo fator que já foi usado, copia a descoberta do assassino em de outro e mostra mais uma vez um personagem tendo que tomar decisões ligadas a seu passado para salvar, ou não, vítimas presas em armadilhas (espero não ter estragado o final do filme para ninguém).
A dupla ainda se sente na obrigação de criar pontas soltas para serem amarradas e lacunas para serem preenchidas nos outros filmes para tentar dar uma cara de seqüência, chegando ao absurdo de sacar um terceiro elemento “assistente” de Jigsaw, que claramente não teria o porque de existir antes, a impressão é que, daqui a alguns filmes teremos uns duzentos assistentes dada a progressão aritmética que vem acontecendo.
“Jogos Mortais IV” ainda é prejudicado por uma linha de tempo extremamente complicada, que só vai agradar aos aficionados da série, o resto dos meros mortais vão ficar perdido e sem entender direito o final. Ainda no quesito tempo, o espectador é obrigado a conviver com Flashbacks cumpridos demais, que interrompem o ritmo e não deixam o filme decidir se é uma seqüência ou um prequel (aquela seqüência, na moda, que mostra o que aconteceu antes do primeiro filme).
Mas talvez o maior sinal dos problemas do filme, seja quando você acaba torcendo para mais e mais algarismos romanos, somente pelas campanhas de marketing e cartazes que precedem seus lançamento, cinematograficamente triste, mas verdadeiro. Entre a imagem parada do cartaz fora da sala e a em movimento dentro do cinema, eu fico com a de fora.

Título Original: Saw 4
Gênero: Terror
Duração: 108 min.
Ano: EUA - 2007
Distribuidoras: Lionsgate/Buena Vista International
Direção: Darren Lynn Bousman
Roteiro: Patrick Melton e Marcus Dunstan

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Cena do filme "Jogos Mortais 4" - Foto divulgação

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Crítico: Vinicius Vieira - Jornalista - vvinicius@hotmail.com

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© Cranik - JOGOS MORTAIS 4 - (FILME JOGOS MORTAIS 4)