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RESENHA CRÍTICA DO FILME "LUA DE PAPEL"   
por Keila Vieira - Fotojornalista, colaboradora e crítica de cinema - keila.vieira@ig.com.br 
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FILME - LUA DE PAPEL
LUA DE PAPEL (PARAMOUNT)

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LUA DE PAPEL

CRÍTICA - LUA DE PAPEL: Lua de Papel (Paper Moon, 1973) não é apenas uma comédia politicamente incorreta, pois também possui todos os elementos de um road movie. O roteirista Peter Bogdanovich conduz nas estradas o crescimento do amor entre pai e filha, os golpes e as dificuldades da depressão no meio oeste dos Estados Unidos.
O filme é uma adaptação do livro “Addie Pray” do escritor Joe David Brown. Mas, considero que essa mudança de título seja a mais adequada, principalmente por indicar um momento simbólico à relação dos protagonistas. Além disso, chamo a atenção pelo filme ser preto-e-branco já em plenos anos 70. Acredito que para Bogdanovich as cores não fossem necessárias, pois essa história exige atenção exclusiva ao enredo.
A menina Addie Loggins (Tatum O'Neal) está quieta em um enterro ao lado de poucas pessoas. Quando um homem desconhecido, Moses Pray (Ryan O'Neal), aparece, rouba as flores de outra lápide e diz ser amigo da falecida. Quando uma mulher diz que a menina perdera a mãe e estava desamparada, além de o queixo dos dois serem idênticos. Um comentário que nos seguirá ao longo de toda a história.
Assim, logo sabemos que a menina é filha de um vigarista, que a levará para a casa de uma tia materna. Pois ele não aceita a possibilidade de ter sido pai. Porém, a realidade é ainda mais complexa do que haver semelhanças entre os dois protagonistas. Eles realmente são pai e filha.
Tatum O´Neal em Lua Papel se consagrou como a atriz mais nova a ganhar o Oscar na história de Hollywood. Ela vive uma menina de 9 anos, esperta e mau-humorada. Por isso, consegue permanecer ao lado do homem que desconfia ser seu pai. Por causa de uma dívida de duzentos dólares que ele arrendou, por subornar o irmão do homem que atropelara a Senhora Loggins.
Ele gasta boa parte do dinheiro com apetrechos para o seu carro. E a menina exige o seu dinheiro de volta, principalmente quando ele afirma não ser seu pai. Addie diz que por isso as coisas seriam diferentes. Porém, essa é a única forma que a menina encontra para conhecer melhor aquele homem. Torna-se sua companheira e aprendiz nos diversos truques cometidos por Moze – seu apelido - principalmente pela venda de bíblias às viúvas.
Ambos os personagens ganham força devido suas personalidades. Eles discutem durante todo o tempo, por causa de dinheiro ou questões devidas à paternidade. O hábito de Addie fumar, escutando rádio novelas. E de começar a preocupar com sua aparência, pois pelo seu modo de vestir lhe confundem com um menino. Pois, o ponto fraco de Moze são as mulheres.
Tanto que essa cumplicidade é ameaçada quando ele conhece “a deliciosa Srta. Delight”, dançarina de um parque de diversões. Trixie Delight (Madeline Kahn) também é uma golpista que com sua simpatia e sensualidade tira todo o dinheiro de suas vítimas, os homens. Entretanto, tem Imogene (P.J. Johnson) como dama de companhia. Uma menina que é praticamente sua escrava e que, por isso, entrega o golpe à Addie. Assim, quando Moze enfim conhece a má intenção de sua namorada a relação entre pai e filha é fortificada.
Eles começam a pensar na constituição de uma família, com a compra de uma casa e um piano. Até as coisas darem errado, porque em algum momento ele também seria pego. E nesse momento nos confrontamos com a questão de existir uma vida ideal ao seu lado. O que com certeza seria uma resposta negativa dada por qualquer assistente social.

Direção: Peter Bogdanovich
Ano: 1973
Gênero: Aventura
Distribuidora: Paramount
Duração: 102 min.

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FILME LUA DE PAPEL
Cena do Filme LUA DE PAPEL (Foto Divulgação)

FILME:

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Crítica: Keila Vieira - Fotojornalista, colaboradora e crítica de cinema - e-mail: keila.vieira@ig.com.br - Blogwww.talhoseretalhos.blogspot.com

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© Cranik - FILME LUA DE PAPEL