COMPARE PREÇOS
CELULARES NOTEBOOKS ÓCULOS DE SOL

CÂMERAS DIGITAIS

ADEGA DE VINHOS

Procure sua resenha crítica, filmografia ou sinopse pelo nome inicial do filme,  ator ou atriz

( #-A-B-C-D-E-F-G-H-I-J-K-L-M-N-O-P-Q-R-S-T-U-V-W-X-Y-Z )

 

O OCTOGÉSIMO OSCAR DA HISTÓRIA   
por Vinicius Vieira - vvinicius@hotmail.com 
Clique Aqui e conheça a Equipe Cranik


ONDE OS FRACOS NÃO TEM VEZ - (Foto Divulgação)

CLIQUE AQUI E COMPARE O PREÇO DE DVD'S.

O OCTOGÉSIMO OSCAR DA HISTÓRIA: É oficial, o octogésimo Oscar da história da humanidade foi a alegria de qualquer apostador, seja profissional ou algum bolão de fim de semana. Até onde não se acreditava que a justiça fosse feita, alí aparecia a voz do óbvio.
Se todos apostavam na vitória dos irmãos Coen, acertaram na mosca, “Onde os Fracos Não Tem Vez” saiu com o careca dourado de melhor filme, acompanhado de mais três. O mais que apostável Javier Barden levou sua estatueta para espanha como ator coadjuvante, e a dupla de cineastas ainda levaram mais um par de Oscars por seu roteiro adaptado.
Na direção, ainda sairam com o prêmio, mesmo que, nesse caso, disputando seu pário mais duro, com o sensacional Paul Thomas Anderson e seu “Sangue Negro”. Não que aqui resida uma injustiça, mas, mesmo com os irmãos Coen fazendo um trabalho narrativo sensacional, contando uma história de um jeito único, Anderson, é o maior cineasta de sua geração, e já foi injustiçado mais de uma vez, duas na verdade.
Em 1997 não ganharia de James Camerom e seus duzentos Oscars por “Titanic”, e dois anos depois de Sam Mendes em seu “Beleza Americana”, mas seu nome não esta nem entre os cinco pelos sensacionias “Boggie Nights” e “Magnólia”, respectivamente, mostra que agora, finalmente “Sangue Negro” merecia a estatueta de diretor mais que “Os Fracos...”.
Mas talvez, premiar Anderon quebraria o Status Quo da noite, por isso seu filme teve que se contentar com o merecido e certo Oscar para Daniel Day Lewis e ainda um de melhor fotografia para Robert Elswit, outro que também já merecia um Oscar, senão pelos seus trabalhos com o próprio Anderson, que se fariam justificados, pelo menos pelo seu trabalho sensacional em “Boa Noite e Boa Sorte”.
A sensação no ano, “Juno”, como era de se esperar, não conseguiria encarar os grandões quando desse de frente, e foi isso que aconteceu. Reitman, é muito novinho e inexperiente para levar a estatueta por sua comédia adolescente, com isso a certeza número um do filme residia na ex-stripper (não adiante, sua antiga profissão vai virar prenome) Diablo Cody, que para continuar no clima de certezas da noite angariou o prêmio, mercecido, isso é verdade. A bonitinha Ellen Page, simpática e carismática, do auge de seus 21 anos, como era de se esperar, não levou.
Agora, se você apostou na francesa Marion Cuttilard que se transformou na própria Edit Piaf para encarnar a cantora em sua cinebiografia, acertou também. E essa era mais uma máxima da academia, “suma atrás de seu personagem que nós te damos um Oscar”. Cuttilar não tem nada a ver com a cantora, e a base de muita maquiagem e um trabalho corporal impressionante, fez o que queriam e foi recompensada.
“Piaf” ainda levou o prêmio de melhor maquiagem, ou alguém estava esperando que a estatueta fosse para “Norbit”? Mesmo com o veterano Ricky Baker, nunca que a Academia imortalizaria essa tentativa errônea de cinema com a frase “Ganhador do Oscar” em sua capinha do DVD.
Mas quem com certeza vai poder estampar a frase em seu DVD é o subestimado (ou injustiçado, como você preferir) “Ultimato Bourne”. A verdade é que, mesmo, tendo ganho em três categorias, duas muito ligadas e deverás técnicas, edição de efeitos sonoros e mixagem de som, é pouco para uma série que vem obrigando os outros filme de ação a repensarem o que querem. O terceiro prêmio, de montagem, é muito mais que merecido, mas fica aquela impressão de que o filme poderia ter sido lembrado um pouco mais.
Quem vem se habituado a ter sua cara estampado um dos quadradinhos, momentos antes do “and the Oscar goes to” é o galã George Clooney. Além de a dois anos atrás ter ganho o Oscar de coadjuvante por “Syriana”, no mesmo ano ainda emplacou duas indicações por seu “Boa Noite e Boa Sorte”, nesse domingo, não ganhou, mas além de ter “Conduta de Risco”, que ele próprio produziu, concorrendo ao Oscar, nas principais categorias, com ele mesmo na de ator principal, ainda viu sobrar, talvez para única surpresa da noite, o prêmio de atriz coadjuvante, para Tilda Swinton, que até fez por merecer, mas deve ter quebrado várias bancas de apostas.
No resto da noite, o que sobrou ao público foi mais do mesmo, os números de canções indicadas separadas por blocos, sempre chatas e poucos inspiradas, as piadas que quase nunca podem extrapolar certos limites, para não ofender ninguém, a Pixar ganhando o Oscar de melhor animação, o in memorium provocando aquela expressão de “nossa!!! Esse cara morreu”.E para quem gosta nunca se pode esquecer do o fútil desfile de moda das superestrelas de Hollywood, no mais, só a, já quase costumeiro, ausência do Brasil e o começo das apostas para o próximo ano. Alguém falou em “Tropa de Elite”?
 

CLIQUE AQUI E COMPARE O PREÇO DE DVD'S.

 
Trailer do filme "ONDE OS FRACOS NÃO TEM VEZ"

 

Crítico: Vinicius Vieira - Jornalista - vvinicius@hotmail.com

Indique esta matéria para um amigo!

BuscaPé, líder em comparação de preços na América Latina

 

 


© Cranik - O OCTOGÉSIMO OSCAR DA HISTÓRIA - (OSCAR 2008)