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VERDES TRIGOS CULTURAL
(Pauta Postada em 05/02/2006)

RELEASE

Verdes Trigos Cultural " www.verdestrigos.org " transformou-se em sítio cultural obrigatório para as pessoas interessadas no prazer por uma boa leitura. Desde 1998, Verdes Trigos vem divulgando a boa literatura e especialmente a de novos autores, especialmente aqueles que se encontram à margem da chamada grande mídia. Surgiu em razão da enorme paixão que seu criador tem pelos livros.

Henrique Chagas, 43, iniciou o sítio cultural nas páginas gratuitas do UOL e obteve de imediato uma enorme receptividade e um público seleto e fiel; e para atendê-los providenciou o domínio virtual www.verdestrigos.com.br; a partir de então, o sítio tornou-se a realização do grande sonho deste escritor e advogado de Presidente Prudente/SP.

O objetivo inicial, segundo Henrique Chagas, era simplesmente publicar resenhas e comentários dos livros que havia lido. Mas, logo no início, alguns escritores começaram a encaminhar seus livros para que ele os comentasse no seu sítio cultural e os divulgasse aos leitores. Com satisfação, afirma Henrique, "assim, para o meu deleite, passei a ser brindado com excelentes livros, especialmente de novos autores". "Logo no início, tive a grata surpresa de receber o livro "À Sombra do Cipreste", livro premiado de Menalton Braff, que veio a tornar-se meu dileto amigo", afirma satisfeito.

Com a instituição do sítio cultural Verdes Trigos, Henrique afirma que conseguiu muito mais do que previa. “Sei das enormes dificuldades que a maioria das pessoas têm para conseguir bons livros. É um enorme paradoxo: existem bons escritores que não conseguem colocar seus livros no mercado e existem leitores insatisfeitos. Freqüento livrarias pelo menos uma vez por semana, e na maioria das vezes nada compro, pois não encontro aquilo que gostaria de ler. As livrarias dão destaque a obras com forte impacto mercadológico (pouco importando se vão ou não serem lidos)”.

Por outro lado, muita gente escreve neste país, todavia, no dizer de Chico Lopes, sem que a mídia e sem que as próprias editoras e livrarias imaginam. "Verdade que a maioria desses escritores se cansará logo de dar «murros em ponta de faca», vendo suas edições mal distribuídas e seus nomes despontarem para uma «fama» que parece mais uma forma de anonimato paradoxal que qualquer outra coisa. Não ficam conhecidos nem na própria rua onde moram. Os que apenas sonhavam com a fama rápida desistem, e ninguém sentirá falta deles. Os que gostam de escrever DE FATO, continuarão escrevendo – para si ou para um ou dois amigos, esquecidos das ingratidões do mercado. Tudo isso faz pensar no que Fernando Pessoa especulou – se haveria grandes poetas neste mundo, «fora do silêncio de seus próprios corações»".

Também é verdade que existe muita gente que sente prazer pela leitura e não encontra livros do seu agrado nem mesmo nas melhores livrarias, onde invariavelmente o gosto mercadológico é a opção. “É assim que também me sinto”, afirma Henrique. Por isso, bons livros, inclusive premiados não encontram espaço e nem divulgação adequados.

Henrique não esconde o orgulho da marca Verdes Trigos, que segundo ele surgiu a partir de várias conjecturas. A primeira, remonta à sua infância: “enquanto lia os velhos livros de meu pai, abaixo dos abacateiros e laranjeiras, ficava olhando o balançar das espigas de trigo, que formavam um oceano de ondas verdejantes. Ali alimentava minhas esperanças e meus sonhos, olhando aquelas verdejantes ondas de trigos. É uma imagem realmente muito bonita e inesquecível. Lá, naquele mesmo local, sempre volto e fico a contemplar os verdes trigos e cada vez que neles lembro renovo a crença de que os sonhos nunca envelhecem, como também dizia o compositor Márcio Borges”.

Em segundo lugar, o nome Verdes Trigos vem da enorme admiração por Van Gogh, em especial por sua fase de Arles (sul da França), uma fase de intensa fúria criativa. Foi nesta fase que retratou as paisagens de campos de trigos. “Gosto muito de "The Green Wheat Fields" (Trigais verdes). Então o nome também foi uma homenagem a Gogh”, explicou Henrique.

Por último, afirmou Henrique que a marca exprime seus sonhos e suas esperanças. “Verdes Trigos representa tudo isso: é verde e tem trigo, que de suas espigas e grãos faz-se o pão, que mata a fome. Fome Zero também de cultura e de bons livros”, concluiu.

O sítio cultural Verdes Trigos tem também excelente visibilidade no exterior. Afirma Henrique que já recebeu várias obras para divulgação de escritores de Portugal, Espanha, Argentina e Uruguai. Recebeu inclusive, em 2002, para sua surpresa a visita de uma leitora de Cádiz, a andaluza Isa Calvo, que lhe presenteou com o livro "LOS SANTOS INOCENTES", de Miguel Delibes, um expoente da literatura espanhola. Isa ao vir para um trabalho acadêmico na UNESP de Presidente Prudente contatou a Verdes Trigos e fez questão de conhecer pessoalmente Henrique Chagas.

VERDES TRIGOS, depois de quatro anos de vida ininterrupta, inicia-se agora uma nova fase: com novo design, novas ferramentas e novos conceitos de usabilidade. O sítio cultural está construído e funciona totalmente em banco de dados SQL e em linguagem dinâmica, proporcionando assim maior agilidade, rapidez e funcionalidade.

Em todas as resenhas, crônicas, ensaios ou artigos, terá o visitante a possibilidade de acessar versão mais amigável para impressão, encaminhar comentários ou indicar o texto aos amigos e etc. Com a utilização de banco de dados SQL, é possível uma dinâmica eficiente e proporciona um sistema de busca interna capaz de localizar por palavras resenhas, artigos ou ensaios de interesse do visitante.

Assim, VERDES TRIGOS está contribuindo para matar a fome de leitura existente neste país. Parafraseando Oswaldo Siciliano, por sermos adeptos da leitura, "buscamos disseminar o conceito de que o livro deve ser visto primeiramente e antes de tudo como uma opção de lazer. Essa é a feliz realidade em todos os países em que se lê muito".

O SÍTIO CULTURAL VERDES TRIGOS difunde o hábito e o gosto pela leitura. Fome Zero de Cultura. “Incentivar a leitura é criar condições para o desenvolvimento de uma nação”, afirma o seu idealizador.


 

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