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Entrevista com Pepe Chaves.
O Editor do Portal Cranik "Ademir Pascale" entrevista o ufólogo Pepe Chaves".
(26/09/04)

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 Ademir: Olá Pepe, agradeço por essa entrevista e por ceder informações tão valiosas para os usuários do cranik.com. Gostaria de uma breve apresentação, se participa de alguma entidade de estudos ufológicos, e se possível, qual entidade.


O ufólogo Pepe Chaves

Pepe: Sou eu que agradeço ao Cranik por esta oportunidade de falar um pouco de nosso trabalho na ufologia. Sou webmaster do site especializado em ufologia, Ufovia, e edito um jornal impresso cultural, de circulação semanal em minha cidade, Itaúna, 80 km a oeste de Belo Horizonte-MG. Este jornal se chama Via Fanzine ( www.viafanzine.jor.br ) e foi fundado por mim e um amigo há quase 11 anos, dedicando uma página à Ufologia em praticamente todas as suas edições. Ainda dentro da Ufologia, sou também Relações Públicas da Revista Ufo Online e presidente do Grupo de Estudos Ufológicos de Itaúna (GEÚNA).

Ademir: Como você começou a gostar da ufologia?

Pepe: Foi aos cinco anos de idade, quando vi uma bela nave, de base reta e frente ovalada, branca, passar no céu, lentamente, de leste para oeste. Isto se deu em 1969 e esta nave foi presenciada simultaneamente por milhares de pessoas em diversas cidades mineiras. Isso me impressionou muito, pois saiu em toda a mídia mineira e partir daí, tudo o que se relacionava com espaço, aeronáutica, astronomia e ufologia, começaram a me interessar.

Ademir: Você acha que somos observados constantemente por seres extraterrestres?

Pepe: Creio que somos observados, sim. Mas, na verdade, não sabemos ao certo se são observações feitas exatamente por seres de natureza extraterrestre. Novas e revolucionárias teorias vêm surgindo nos últimos anos, mostrando que os fenômenos tidos como ufológicos, podem, na verdade, partirem de fontes não exatamente extraterrestres, mas, mesmo terrestres, porém de natureza extra-dimensional. A pouco tempo tornei público em Ufovia, a experiência que tive ao observar de perto, as evoluções de uma provável sonda em 1996. Tratava-se de uma luz redonda, como uma lanterna de uns 15cm de diâmetro, que “voava” a pouco mais de 1,5m do solo. Encontrei este objeto por acaso – e ele mim também, creio – certa noite numa trilha, no mato, aqui em Itaúna, eram 23:30h mais ou menos, eu cortava atalho para acessar o bairro que morava. Este objeto estava “sondando” uma pequena lagoa que ficava há poucos metros a minha frente e pareceu assustar quando me viu. Era uma luz dourada, redonda, ela não emanava sua luminosidade em torno de si e diminuiu a intensidade quando me viu, se afastando por mais de 100 metros em questão de segundos, eu não vi seu deslocamento, quando vi, estava distante e ela me seguiu, paralelamente, numa subida de mais de 100 metros, até eu entrar na iluminação da cidade. Antes de entrar na cidade, eu parei e contemplei aquela luz por alguns instantes; deu vontade de ir ao seu encontro, mas seria loucura, não sabia o que poderia ser, nem pensei em se tratar de algum tipo de sonda na hora. Um pasto nos separava, a luz estava rente a uma cerca, há 100/150 metros de mim e a cerca de 1,5m do solo; quando parei e a encarei, ela diminuiu mais ainda a intensidade da luminosidade, ficando quase que imperceptível. Foi incrível! A partir daí então, passei a pesquisar estas sondas, lendo material especializado, trocando informações com pesquisadores e ainda pude realizar, durante dois anos, uma extensa pesquisa de campo aqui na minha região, conseguindo obter interessantes dados e relatos, respeito desse tipo de ocorrência, alguns deles disponíveis no site Ufovia. Enfim, creio que somos visitados por muitas raças siderais, pelo menos, por dezenas, e creio, muitas delas, nos observam sim.

Ademir: Você acredita que possamos ter um grau de parentesco com seres extraterrestres?

Pepe: Acredito sim. Não sou adepto à Teoria Evolucionista de Darwin e creio que fomos colocados aqui por raças extraterrestres. Pesquiso esta questão há vários anos e posso lhe garantir que tenho boas razões para pensar assim. Para mim, símio é símio e homem é homem, logo, as raízes genéticas dessa nossa humanidade só poderiam ser de origem externa.

Ademir: O que o governo acha desses assuntos?

Pepe: Ele acha que o povo não deve saber de coisas dessa natureza, por várias razões. Em geral, os governos nacionais, sobretudo aqueles das nações mais desenvolvidas, o são muito bem informados sobre este assunto. Alguns destes governos mantêm departamentos secretos que investigam as ocorrências; manipulam informações; fabricam acobertamentos; pesquisam documentos (filmes, fotos, etc.) e, dizem alguns pesquisadores, realizam até a chamada Reengenharia, que seria o estudo e a adaptação da tecnologia extraterrestre ao modo e à utilidade humana. Tudo isso a custo de investimentos altíssimos bancados por governos nacionais, pois alta tecnologia, quer dizer Poder. Aqui no Brasil, somos apoiadores da campanha “Liberdade de Informação Já”, promovida pela Revista Ufo, a qual peticiona formalmente ao Governo Federal, a abertura dos arquivos da FAB que contenham documentos de teor ufológico. Sabemos que a “Operação Prato” e o “Caso Varginha”, por exemplo, legaram ao Governo do Brasil, importantes registros da presença de inteligências superiores agindo em nosso meio. E, partindo do princípio de que estamos numa nação democrática, entendemos que estes assuntos são de interesse público, não podendo, portanto, estarem mais escondidos do povo, como acontecia nos tempos da Ditadura. Seja o que for, ou como for, temos o direito de saber a mesma verdade que os governantes e militares sabem sobre este assunto.

Ademir: Você acredita que possa existir outros universos além do nosso?

Pepe: Sim! Com certeza, até estou escrevendo um livro, na verdade, uma ficção, que aborda esta questão. E parece que a ciência está cada vez mais, comprovando isso. Na minha concepção, cada universo é finito; no entanto, os universos são infinitos. Para entendermos essa afirmação ao pé da letra, deveríamos ter maiores noções acerca do micro e do macro cosmo. Penso que cientificamente falando, ainda chegaremos lá; não nessa encarnação, logicamente. (risos)

Ademir: Parece que o nosso planeta é visitado há muito tempo por esses seres, existem até passagens na Bíblia que retratam esses fatos (como no capítulo de Ezequiel 1:28). Qual a finalidade dessas visitas afinal? O que você acha que eles realmente querem de nós?

Pepe: Acredito que algumas dessas raças citadas na Bíblia, como também em outros livros sagrados dessa humanidade, estariam entre aqueles seres responsáveis diretamente por nossa permanência aqui na Terra, quiçá por nossa construção física, como máquinas biológicas que somos. Temos visto que a interação destas entidades superiores com nossos antepassados trouxe-nos quase sempre, benesses coletivas. Por vezes, tais seres eram descritos como “anjos”, seres bondosos que sempre agiam buscando uma espécie de “atalho” ou solução para as pessoas; e o que é mais interessante: suas ações acabavam quase sempre, por beneficiarem não uma ou outra pessoa, mas diversas e, a partir daí, por vezes nasceram novos conceitos básicos que seriam amadurecidos e adotados positivamente pelo homem dentro de sua ciência e sabedoria. Um exemplo disso são as Tábuas da Lei, entregues por “Deus” a Moisés, segundo a Bíblia. Eu diria que os 10 mandamentos são na verdade, noções básicas de moralidade passadas a esta humanidade; cabíveis em quaisquer das incontáveis religiões e seitas humanas existentes àquela época, como também nessa. Passados séculos, aqueles mandamentos continuam atuais, dentro de uma certa lógica humana e um senso, digamos, comunitário. Uma coisa dessa natureza, só pode ser universal, tendo vigência também em outros orbes habitados, logo, seria então de origem extraterrestre. E se noções tão simples, porém fundamentais, foram entregues a um ser humano num passado já remoto, certamente não fora por outro ser humano, muito menos por “Deus”, o tal criador barbudo que algumas seitas acreditam que exista. Consideremos também que, no passado, onde não existia a mínima noção científica, qualquer fato de natureza “fenomenal”, era logo atribuído a Deus.

Ademir: Você acredita que um dia o ser humano possa ter uma relação harmoniosa com extraterrestres?

Pepe: Sim! E pode ter certeza, o fato de você estar aqui fazendo esta entrevista comigo, já colabora de alguma forma para isso. Quando debatemos a ufologia, ou a trazemos para mais pessoas através de matérias, artigos, reportagens e entrevistas, estamos mostrando possibilidades que não existem, pelo menos, na vida corriqueira de cada um. As pessoas não têm tempo para estas coisas, nem são estimuladas a pensar nestes assuntos, durante o dia-a-dia. Voltando à sua pergunta, eu creio que talvez ainda demore muito para haver uma relação harmoniosa do homem para com uma espécie estelar qualquer. Antes, deveria haver a descoberta consciente da humanidade como um todo, acerca da vida extraterreste. Então, penso que – salvo por um acidente benéfico de percurso – baseado naquilo que estamos percebendo através da História nos últimos séculos e, incluindo estes já vários anos de pesquisa pessoal sobre estes assuntos, creio que não vá acontecer em breve, um contato pacífico, harmonioso e proveitoso de nossa civilização para com outra, certamente superior. Entendemos que um planeta onde há seres que se armam de tecnologia de ponta até os dentes e saem voando de seu continente para bombardear e testar armas de última geração em povos inocentes de míseros países localizados em outros continentes, só pode estar muito longe de ter contato frutífero com espécies mais evoluídas. Precisamos primeiro, entrar em harmonia conosco. E isto, pode demorar anos, séculos, milênios, ou nunca existir... Depende de cada um nós!

Ademir: Até onde o seriado Arquivo X pode ser verdadeiro? Ou você acredita que as idéias dos episódios são apenas ficção?

Pepe: Creio que tenha muito de verdade sim. Conheço histórias incríveis que se eu te contasse, você não acreditaria, porém são reais. Veja bem, partindo do ponto em que, a Terra ainda nem teria sido formada como planeta, e em tal época já existiriam em certas partes do cosmos, civilizações evoluidíssimas, hoje tais civilizações estariam então “ultra-evoluídas”, tendo a seu favor, portanto, tecnologias que beiram – ou quiçá, até interagem –nossos sonhos! Reflitamos: há 100 anos o homem se locomovia num lombo de burro; hoje ele atravessa o mar em avião super sônico. Isso em apenas 100 anos! Imaginemos então, civilizações com dezenas ou centenas de milênios de adiantamento à nossa frente? O que poderiam fazer, além de se materializarem na frente das pessoas? Então, diria que o Arquivo X seria filme de humor para tais civilizações! (risos).

Ademir: Você acredita em seres intraterrestres? E que algumas das aparições possam estar relacionadas a eles?

Pepe: Não posso dizer que acredito, porque ainda não tive prova concreta da existência deles. Mas conheço pesquisadores que acreditam piamente, como o ilustre J. A. Fonseca, meu conterrâneo, autor de 5 livros especializados. Ele é ligado ao Monastério Teúrgico do Roncador, no Mato Grosso, e já me contou histórias incríveis sobre seu mestre, Udo Oscar Luckner (falecido em 1985), que lhe narrou seus contatos com seres intraterrenos remanescentes de antigas civilizações terrestres. Inclusive, Luckner lhe descreveu viagens feitas em carne e osso, dentro de verdadeiros discos voadores, por túneis enormes, situados no interior da Terra. Então, para quem estuda estas coisas, não devemos jamais dizer que não acreditamos em algo, por nos parecer absurdo, ou por não termos provas concretas de sua existência. Na ufologia devemos considerar todas as possibilidades, abrir mão de alguma, é luxo, e o bom pesquisador não pode se dar a luxo nenhum.

Ademir: O que você acha da minha teoria de não acreditar plenamente que a área 51 seja um centro de pesquisas ufológicas, que se realmente fosse, seria secreta e não seria tão divulgada na mídia mundial?

Pepe: Acho que você pode ter razão ou também não ter! Ela pode ser um balão de ensaio para desviar a atenção da verdadeira área de pesquisas secretas. Mas ela pode ser real sim, e ser também, muito além dos absurdos que já falaram a respeito do que se passa ali. Não temos como saber. O fato da existência dessa área ter vazado para o público não quer dizer que deixou de ser secreta. Em qualquer país do mundo, onde um governo feche uma área do acesso público e a rotule como área de segurança, isto vai chamar a atenção e criar polêmicas. De algum modo há algum tipo de atividade secreta naquele local, ou no mínimo, despistamento.

Ademir: Você já ouviu falar do Gigante de Guanabara? Você acha que foi esculpido na Baia de Guanabara retratando a figura de um antigo Rei, apenas por obra de uma erosão, ou teria sido esculpido por seres de grande inteligência, em um tempo muito remoto? Qual a sua teoria?

Pepe: Estive no Rio este ano e pude reparar bastante suas “esculturas naturais”, estas belas montanhas de pedras, verdadeiras maravilhas aos olhos dos amantes da natureza e da beleza plástica geográfica. A pedra da Gávea, chamada por alguns de Esfinge, também é um desses monumentos – como o Gigante da Guanabara - que tiveram sua forma associada a algum tipo de imagem esculpida num passado remoto, quiçá, como pensam alguns, por seres gigantescos. Devemos considerar que o efeito do vento, do tempo e das chuvas, dentre outros, têm sido o grande escultor de muitas obras de incríveis belezas espalhadas pelo nosso país. Gostaria de saber que estas montanhas são na verdade, antigos monumentos desgastados, criados por civilizações jamais registradas e que um dia aqui residiam, mas, infelizmente, até o momento, não temos nenhuma comprovação de que isso seja fato.

Ademir: Para finalizar, como os internautas interessados no assunto ufológico devem proceder para entrar em contato com você?

Pepe: Podem acessar o nosso site, Ufovia – portal de estudo dos objetos celestes, hospedado em www.viafanzine.jor.br/ufovia.htm  ou acessar nosso site cultural, Via Fanzine, hospedado em www.viafanzine.jor.br  , deixo meu e-mail para contatos: pepechaves@yahoo.com.br

Ademir: Mais uma vez agradeço por ceder essa grandiosa entrevista.

Pepe: Sou eu que agradeço a você, Ademir, pela oportunidade de levar um pouco deste assunto, infelizmente, ainda restrito – e às vezes visto até com preconceito -, mas fascinante, que é a ufologia. Parabéns pelo trabalho frente ao site Cranik, seu conteúdo é altamente seleto e contribui de forma muito positiva para veiculação de informações que venham acrescentar utilidade às pessoas. O nosso mundo precisa muito disso. 

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*Você poderá adicionar essa entrevista em seu site, desde que insira os devidos créditos: Entrevistador e Administrador do http://www.cranik.com : Ademir Pascale Cardoso
Entrevistado: Pepe Chaves
E nos informar pelo e-mail: suporte@cranik.com                

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