Entrevista com a escritora Nazarethe Fonseca

O Editor do Portal Cranik "Ademir Pascale"  entrevista a escritora Nazarethe Fonseca.
 (21/04/08)

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Nazarethe Fonseca - Foto Divulgação

ENTREVISTA:

Ademir Pascale: Primeiramente, agradeço pela gentileza da entrevista. Poderia nos falar sobre a sua obra “Alma e Sangue”?

Nazarethe Fonseca
: E devo dizer que me senti honrada com o convite, afinal li algumas de suas matérias no portal www.ufo.com.br e achei todas muito bem escritas e de grande conteúdo dentro da ufologia. Tenho grande interesse no tema e já fiz algumas incursões literárias no assunto.

Ademir Pascale: Como e quando se iniciou a paixão pelos Vampiros?

Nazarethe Fonseca: Eles entraram em minha vida muito cedo, aos cinco anos. Tinha problemas de saúde e ficava horas desperta na cama lendo revistinhas em quadrinhos, de terror e na madrugada minha maior companhia era a TV. Gostava de ver “Filme de Monstro”. Drácula e suas noivas me fizeram muita companhia. Sempre admirei o modo como envolvia a mocinha na capa, o beijo vampiro. Na verdade os filmes de antigamente tinha mocinhos de pouco carisma. O vilão, no caso Drácula, sempre me pareceu mais atraente e sedutor. Até mesmo hoje o personagem principal é o vampiro nunca o mocinho. Claro, só se o mocinho for um caçador de vampiros, o que realmente me faz deixar a sala, ou desligar a TV.

Ademir Pascale: A maioria dos autores sofreram influência de outros autores. E você?

Nazarethe Fonseca: Acho q eu não fugi a regra. Sempre li e leio muito, é um habito familiar, um vicio incutido por minha mãe. Ela lia para eu dormir. Minha imaginação ia longe quando ouvia falar de Aladim, Hercules, Aquiles, Ulisses. Minha mãe gostava de inovar e não se prendeu aos contos de fadas. Prosseguir com a leitura foi fácil e logo me apaixonei ouvindo os sussurros de Lorde Byron aos meus ouvidos, ou até mesmo a poesia deliciosamente cruel de Charles Baudelaire. Li os clássicos da literatura brasileira e inglesa e gosto muito de Machado de Assis, Raquel de Queiroz, e me apaixonei pelo mundo maravilhoso que Anne Rice criou para os vampiros. Depois de Séculos de perseguição, alho e estacas ela conseguiu nos mostrar o que é um vampiro. Influencia? Sim, muitas um caldeirão cheio.

Ademir Pascale: Como foi o processo na criação de Alma e Sangue?

Nazarethe Fonseca: Acho que a criação de Alma & Sangue começou a ser elaborada quando tinha quinze anos. Tive um sonho, lembro de acordar, pegar um caderno, lápis e escrever. Após o sonho comecei a escrever compulsivamente, não respeitava os cadernos da escola. As idéias brotavam no meio da aula, enquanto estudava, minha cabeça virou uma confusão. Por fim fui reprovada e depois de muita bronca parei de escrever e aborrecida queimei meu primeiro livro, era um policial. A escritora ficou adormecida e só despertou novamente aos 21 anos quando novamente tive um sonho e nele as duas datas muito importante surgiram. Acordei super tranqüila na madrugada, fui para a sala e vi o dia nascer, não escrevi nada, deixei tudo em minha mente. O sonho foi maravilhoso, queria guardar ele comigo, dividir com o papel não passava por minha cabeça. Um mês depois meu pai comprou uma máquina de escrever de segunda mão. Aprendi a datilografar passando um caderno de receitas culinárias da minha mãe a limpo. Quando terminei decidi que precisava escrever meu sonho. Organizei o papel sobre a mesa, meu dicionário e comecei a escrever ALMA E SANGUE. A historia estava pronta, escrevi durante oito meses.

Ademir Pascale: “Alma e Sangue” terá uma continuação?

Nazarethe Fonseca: Sim, o livro já possui uma continuação. O escrevi em 2001 quando lancei pela primeira vez o livro Alma & Sangue por uma editora do Rio de Janeiro com o apoio da lei de incentivo a cultura. Em 2005 quando lancei o livro pela segunda vez estava revisando o segundo volume. Já existe um terceiro, mas esse não sei se lançarei.

Ademir Pascale: Você também participa de antologias? Caso sim, você acredita que elas ajudam os novos autores a adentrarem no tão difícil mercado editorial brasileiro?

Nazarethe Fonseca: Vou participar de duas antologias “Necrópole - Histórias de Bruxaria” e “Anno Domini”. Sim elas sem dúvida ajudam os autores de um modo geral a se manterem diante dos olhos dos leitores. E a revelar novos talentos.

Perguntas Rápidas:
Um livro: "O Fio da Navalha", do escritor britânico Somerset Maugham”
Um autor (a): Heródoto
Um filme: Drácula de Bram Stoker.
Um ator ou atriz: Don Johnson.
Um dia especial: Hoje.
Um desejo: As respostas.

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E-mail: nazarethefonseca@oi.com.br

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Alma e Sangue - Nazarethe Fonseca

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*Você poderá adicionar essa entrevista em seu site, desde que insira os devidos créditos: Editor e Administrador do http://www.cranik.com : Ademir Pascale - ademir@cranik.com
Entrevistado: Nazarethe Fonseca.
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